gmr

sábado, dezembro 31, 2005

2005

O próximo ano terá um segundo a mais.
Acho q vou aproveitar pra espirrar... rs.


Coisas boas de 2005:
(mais ou menos nessa ordem)


Denise em Floripa
Reencontrar a /angelfe
Conhecer o Rafa(Emoção), a Cá(Alegria) e o Goo (Prazer).
Emílio (psicólogo)
Filipe (apesar...)
Emílio (psicólogo)
Filipe (apesar...)
Emílio (psicólogo)
Filipe (apesar...)
Crescimento emocional
Trabalhar fazendo Conciliações do Juizado Especial
Trabalhar na E.B. Padre Anchieta
Me reaproximar da Vi
Conhecer pessoalmente o Darlan e os meninos (e respectivas baladas)
Carlinhos
Show do Placebo
Kelly
Conversa sincera com a família
Crescimento emocional
Dostoiévsky
Show da Avril Lavigne
Profecia Celestina
Crescimento espiritual
Conquistar meu estágio na Justiça Federal
O Futuro da Humanidade



Desígnos de Ano Novo:

- Tirar 10 minutos todos os dias para respirar, fazer massagem facial, Liang Gong, energização dos chakras ou alongamento.
- Exercitar a "filosofia de Polianna" e encontrar algo bom todos os dias e anotar.
- Ler 10 livros, pelo menos.
- Estudar mais, já que vou ser um juiz.
- Usar menos o computador.
- Passar mais tempo com o meu amor.

sexta-feira, dezembro 30, 2005

Receita para curar tristeza (verídico)

- Uma caminhada
- Um telefonema
- Uma cambalhota em frente à Igreja.
- Abraçar três árvores grandes
- Compra maçã, lavar na pia do mercado e comer pela rua.
- Chegar em casa e dizer "fiquei, porque meu coração mandou"

Se não existisse a palavra "amor"

Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu... por você

E não há nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu... por você

Nem mesmo o céu, nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu ...
Nem mais bonito

Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu ... por você

Nunca se esqueça nenhum segundo
Que eu tenho o ... maior do mundo
Como é grande o meu ... por você


(Roberto Carlos e Erasmo Carlos - Como é Grande o meu ... por você)

domingo, dezembro 25, 2005

É Natal!!!

Papai Noel, filho-da-puta!
Rejeita os miseráveis!
Eu quero matá-lo!
Aquele porco capitalista:
presenteia os ricos,
cospe nos pobres!

[repete]

Mas nos vamos sequestrá – lo
E vamos matá-lo
Por que?

Aqui não existe natal

[Repete 1ª parte]

(Garotos Podres - Papai Noel, velho Batuta)

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Aos heróis patriotas

"Caros,
Quero lembrar-lhes de que nunca nenhum imbecil ganhou uma guerra morrendo pelo seu país, mas ganhou fazendo um imbecil morrer pelo país dele."
(Primeira frase do filme Platoon - não sei se do primeiro, segundo,...)

Outros achados

Mais uma pra seção "milhares de coisas que o Leandro escreveu nas últimas férias e que ficaram perdidas e hoje em dia não fazem mais sentido".



SILOGISMOS

Eu quero pensar em coisas que me deixem feliz.
Pensar em você me deixa triste.
Logo, eu não quero pensar em você.

[mesmo assim...
na minha cama...
Ah, na minha cama!]

Eu quero alguém que me queira.
Você não me quer.
Logo, eu não quero você

[mesmo assim...
na minha cama...
Ah, na minha cama!]

Eu quero alguém que se importe comigo.
Você não se importa comigo.
Logo, eu não quero você.

[mesmo assim...
na minha cama...
Ah, você não se importa comigo!]


*******************************


[sem título]
E numa madrugada dessas, você ainda se pega pensando em quem não deveria. E nas coisas que gostaria de dizer. E nas coisas que gostaria de fazer. E nas coisas que não queria sentir.
Será que, daí da sua fortaleza, você já parou para se importar com o que eu sinto?
Errado ou não, fantasioso ou não, eu sinto.
Mas eu hei de matar, de esconder esse sentimento. Negarei, maldirei, rirei de mim. Afinal, ele é só meu. E você nem se importa. E você nem se importa...
Essa amargura te corrói todos os dias, eu sei. Eu vou ser feliz sem você!


*******************************


[essa foi um esboço de uma poesia que escrevi depois]
Poesia é momento vivo
Não é razão
É idéia Imaturada
É emoção

Eu me arrependo daquilo que escrevo
Mas também não apago por nada
Talvez um dia eu faça um desenterro
E junte tudo, para dar risada

Vou escovar meu dentes
Lavar minhas palavras
Vou cuspir sangue
E morrer de poesia

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Citações

Ao mesmo tempo registro, para mim, e compartilho, com todos, as duas melhores frases desta semana:

"A vida, afinal, não se mede apenas em comprimento, mas também em largura" (Hélio Schwartsman, colunista da Folha de São Paulo - vale a pena ler).


"As ruas caminham quanto tu te moves" (pichado em um muro do bairro Pantanal em Florianópolis).



Aliás, na festa de formatura da nossa querida psicoterapeuta regressionista Kelly, vulga "a poderosa", falávamos sobre pessoas que sempre traduzem os seus próprios pensamentos usando-se de frases alheias.
Pois quero ver quem consegue ser original sempre! A grande diferença é que eu gosto de citar fontes. Quando eu leio um texto, de qualquer pessoa, eu sempre penso "aqui tem um "q" de aristóteles", como aconteceu com o texto do Hélio, quando ele pondera as duas valorações opostas para achar um "meio-termo". Ou então quando ele delibera que "
a primeira de todas as liberdades deve ser a de atribuir um valor à própria existência", o que me soa extremamente sartriano.
O fato, é que existem grandes pensadores cujas idéias se perpertuam em nossos discursos em nível muito mais inconsciente do que se possa imaginar. Só nesta última frase eu poderia chamar a atenção para o conceito de "discurso" de Robert Alexy e para o "nível inconsciente", estudado por Freud.
Creio que citar as fontes, não faz de mim alguém menos autêntico; quem sabe, mais justo. Além disso - e aqui a situação se torna irônica - como dizia meu psicólogo: "quando você concorda com o pensamento de outra pessoa, de alguma forma ele se torna seu, porque você o vê como uma verdade sua, como se você mesmo o tivesse concebido". (Emílio B.).

Lalalá

Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am home again
Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am whole again
[...]

Lalalá

Tori Amos - Love Song [The Cure cover]

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Alguém me faça parar de ler: tornei-me um compulsivo!

Diálogos Imaginários

Dia Um:
- Bom dia!
- Eu já almoçei: boa tarde!

Dia Dois:
- Bom dia!
- Eu já almoçei: boa tarde!
- Boa tarde, e uma péssima noite!

Pausa:
(di.a - s. m. 1 Em oposição a noite tempo em que há luz natural do Sol. 2 Tempo que decorre desde o nascer ao pôr do sol. - Dicionário Eletrônico Michaelis)

Dia Três:
- Bom dia!
- Eu já almoçei: boa tarde!
- Vá tomar no seu cu!


Por que, eu me pergunto, por que complicar a intenção?!
Sádicos!

terça-feira, dezembro 13, 2005

Bons modos à mesa

Quando um adulto fica reprimindo uma criança, dando respostas simplistas para as perguntas complexas, mandando que não se mexa aqui e ali, que tome banho antes das oito... quando isso acontece nós podemos entender: são pobres adultos, maltratados pelos pais anos a fio antes, reproduzindo seus traumas. Tentam controlar a vida de alguém, já que a deles foi impossível.
Preocupante é quando as próprias crianças começam a reproduzir isso umas com as outras. Foi isso que pensei enquanto almoçava.
Era uma mesa com três meninas: duas morenas, por volta de seus dez anos; a outra, uma linda lorinha de cabelinhos encaracolados, cinco anos de idade e uma boca muda, como pedia a situação.
Eu almoçava e tentava me esquivar do que ouvia:
- Você só vai tomar seu refri depois que comer tudo. Cada mi-ga-lhi-nha - assim, destacando as sílabas, conforme os usos de quem sabe prolongar o sofrimento.
E não parava:
- Mastiga de boca fe-cha-da!
Para mim, sempre foi perturbador ver como os adultos tratavam as crianças. Quem quiser fazer um laboratório, entre em um ônibus, sente-se bem e observe os "não fique de pé em cima do banco", "se segura direito", "senta como gente", "tira isso aí da boca". O que me espantava, nesse caso, eram as próprias vítimas reproduzindo a velha educação assim tão cedo.
A situação em que eu me encontrava, apontava uma decisão irresistível. Ao terminar de almoçar, levantei, fui até a mesa e disse:
- Por que você trata ela assim? Você lembra quando você era menor e estava almoçando? Não era ruim quando enfiavam comida na sua boca? Então... tenta tratar ela um pouquinho melhor, tá?!
Depois fiquei pensando na besteira que eu fiz. Se nem de adultos cobramos atitudes sensatas, se nem a eles ensinamos como tratar bem os pequenos, por que eu fui esperar isso de um criança? Não é, afinal, isso que ela aprendeu com o "Brincando com a Barbie na cozinha" do último Natal?

terça-feira, dezembro 06, 2005

Bastava um não

- Boa tarde. Você poderia trocar essa nota de dez pra mim? Eu preciso de oito reais trocados.
Ao que foi grosseiramente respondido:
- Não. Acabei de trocar quinze reais para uma moça aí.
- O.k., mas eu não tenho nada a ver com isso, tá?! - arrematou.

domingo, dezembro 04, 2005

Se é que chegou a acontecer alguma vez na minha vida, fazia anos que eu não chorava lendo um livro.
O Futuro da Humanidade é um livro denso na exploração psicológica dos personagens, trazendo frases de efeitos e muito conhecimento nas entrelinhas. É um livro essencial para qualquer pessoa, e arrisco dizer que é o melhor livro que eu já li na minha vida.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Ele achava que sabia o que era um boçal.
Ele desceu do carro e agradeceu por estar ainda vivo.
Chegou em casa e molhou sua camiseta, pra não manchar com sangue.
E ainda teve certeza do que nunca queria ser.

(Calma: ele só está exagerando.)