Homônimas e Parônimas
Uma amiga de internet me contou que o seu professor de Português pediu para que eles fizessem uma poesia usando palavras homônimas e parônimas.
Eis o que saiu:
DEVER DE CASA
Um vez lá na escola,
julgaram que eu fosse insipiente.
Uma tarefa me foi dada,
palavras foram discriminadas.
Fizeram-me incipiente na poesia,
descriminando minha falta de talento.
Palavras difíceis que não fluíam.
E, quando alguma idéia emergia,
lá me via eu preso, imerso no problema,
sem poder fruir de criatividade
A poesia, pião da literatura, brinquedo de sons,
fez de mim um peão, montado em suas limitações.
O que deveria traduzir o comprimento do meu ser,
transformou-se no cumprimento de uma regra matemática
Eis o que saiu:
DEVER DE CASA
Um vez lá na escola,
julgaram que eu fosse insipiente.
Uma tarefa me foi dada,
palavras foram discriminadas.
Fizeram-me incipiente na poesia,
descriminando minha falta de talento.
Palavras difíceis que não fluíam.
E, quando alguma idéia emergia,
lá me via eu preso, imerso no problema,
sem poder fruir de criatividade
A poesia, pião da literatura, brinquedo de sons,
fez de mim um peão, montado em suas limitações.
O que deveria traduzir o comprimento do meu ser,
transformou-se no cumprimento de uma regra matemática