Psicólogo VI
(ainda não tinha registrado o da semana passada)
Na terça-feira passada eu vivi um momento único, eu diria, no consultório. De certa forma foi até mágico. Durante os 40 minutos finais da sessão, quando eu desandei a falar, tive a sensação de que eu tinha completa consciência da minha vida e da minha problemática. Talvez eu nunca tenha sido tão sincero, tão aberto com alguém antes, nem comigo mesmo.
Houve um momento em que eu virei pro Emílio e disse:
"Emílio, eu não tenho problema nenhum! Eu não sei porque eu fico triste?! Toda vez que eu penso racionalmente, não me falta nada! Mas é só eu me deixar levar por uma carência, por um medo que lá estou eu chorando. Mas eu não tenho problema nenhum, eu não sei porque eu estou aqui".
Eu saí de lá tão, tão bem que tive acessos de riso na rua. Tive medo até de estar enlouquecendo. Rs. Mas acho que foi a alegria de ter tirado um peso de mim, de poder admitir que eu me deixer levar por coisas bestas. Naquele exato momento eu tive a sensação de que tudo tinha passado. Começei a viver de novo ali, naquela rua do centro.
Desde lá, só aconteceram coisas maravilhosas na minha vida.
Quem esteve comigo no feriadão eu me ouviu falando todo encantado sobre ele, entende.
^^
(A propósito... fui obrigado a adiantar a tradicional consulta das terças-feiras para hoje. Tenho muita coisa pra conversar com o Emílio.)
Na terça-feira passada eu vivi um momento único, eu diria, no consultório. De certa forma foi até mágico. Durante os 40 minutos finais da sessão, quando eu desandei a falar, tive a sensação de que eu tinha completa consciência da minha vida e da minha problemática. Talvez eu nunca tenha sido tão sincero, tão aberto com alguém antes, nem comigo mesmo.
Houve um momento em que eu virei pro Emílio e disse:
"Emílio, eu não tenho problema nenhum! Eu não sei porque eu fico triste?! Toda vez que eu penso racionalmente, não me falta nada! Mas é só eu me deixar levar por uma carência, por um medo que lá estou eu chorando. Mas eu não tenho problema nenhum, eu não sei porque eu estou aqui".
Eu saí de lá tão, tão bem que tive acessos de riso na rua. Tive medo até de estar enlouquecendo. Rs. Mas acho que foi a alegria de ter tirado um peso de mim, de poder admitir que eu me deixer levar por coisas bestas. Naquele exato momento eu tive a sensação de que tudo tinha passado. Começei a viver de novo ali, naquela rua do centro.
Desde lá, só aconteceram coisas maravilhosas na minha vida.
Quem esteve comigo no feriadão eu me ouviu falando todo encantado sobre ele, entende.
^^
(A propósito... fui obrigado a adiantar a tradicional consulta das terças-feiras para hoje. Tenho muita coisa pra conversar com o Emílio.)
posted by Antônio at
10:25 AM
